Clique no link da atividade abaixo:
segunda-feira, 25 de maio de 2015
terça-feira, 12 de maio de 2015
Goalball no Leôncio
No dia 28 de abril de 2015, a Nossa Escola recebeu a visita ilustre do time de Goal Ball da Adivitrim (Associação dos Deficientes Visuais do Triângulo Mineiro).
Nossos Alunos ficaram encantados com oportunidade de conhecer e vivenciar um pouco mais deste esporte que surgiu logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
História
O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que perderam a visão. Nos Jogos de Toronto -1976, sete equipes masculinas foram estreantes. Dois anos depois, ocorreu o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade. As mulheres entraram para o goalball nos Jogos Paralímpicos de Nova Iorque, em 1984. A modalidade foi implementada no Brasil em 1985. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR) realizaram as primeiras partidas. O primeiro campeonato brasileiro de Goalball foi realizado em 1987, em Uberlândia-MG.
Como é disputado
Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – neste caso, a visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária.
A bola possui um guizo em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg. Sua cor é azul. Hoje, o goalball é praticado em 112 países dos cinco continentes. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Deporto de Deficientes Visuais (CBDV).
Brasil nos Jogos
A Seleção Brasileira masculina conquistou uma medalha de prata no Parapan de Buenos Aires, em 1995. Na Carolina do Sul, em 2001, as mulheres conquistaram o bronze no Parapan-Americano, enquanto a seleção masculina ficou com o quarto lugar. Em 2003, as atletas brasileiras foram vice-campeãs no Mundial da IBSA, disputado em Quebec, no Canadá. Com isso, o Brasil se classificou para uma edição dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez. Em Pequim-2008, foi a estreia da Seleção masculina em uma edição dos Jogos Paralímpicos. Nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011, a Seleção feminina conquistou a medalha de prata e, a masculina, a outro, o que resultou na classificação de ambas para Londres-2012. Nos Jogos Paralímpicos de Londres, a Seleção masculina realizou o maior feito do goalball brasileiro, ao conquistar a medalha de prata. No Mundial disputado em 2014, na Finlândia, a Seleção masculina sagrou-se campeã mundial pela primeira vez.
Classificação
Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3, competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem resíduo visual. Todas as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos os atletas, independente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade.
• B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
• B2 – Atletas que têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
• B3 – Os atletas conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.
Modalidades
left
right
atletismo
Goalball brasileiro nos Jogos Paralímpicos
Ouros 0
Prata 1
Bronzes 0
Fontes:
Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais
Associação dos Deficientes Visuais do Triângulo Mineiro
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)